obituário

Morreu a aposentada Nilva Capeletto Almeida


Fotos: Arquivo Pessoal
De coração puro, acolhedora e generosa. É assim que a aposentada Nilva Capeletto Almeida, 62 anos, é descrita pela família. Irmã de Aurora, Andreia, Márcio, João e Jussara, Nilva nasceu e se criou em Santa Maria, onde trabalhou por muito tempo no comércio.

Nilva foi casada por 23 anos com Zeferino Araújo Neto, 67 anos. Os dois tiveram os filhos Carolina, 32, e Maurício Araújo, 28. Ela também ajudou a criar Douglas, 42, Raquel, 39, e Tatiana, 37, filhos do primeiro casamento de Zeferino.

De acordo com Maurício, ela adorava ver a família unida: ver a família unida:

- Ela fazia questão de comemorar aniversários e outras datas festivas. Sempre humilde, a mãe tratava a todos com sensibilidade. Certamente, foi o nosso pilar. 

Cuidar dos netos Gustavo, Antero, Thaisa, Enrico, Julia, Arthur e Murilo era uma das alegrias de Nilva, que adorava estar à volta deles.

Fazer e conservar amigos era outro dom dela. Para a amiga Madalena dos Santos Pereira, 60 anos, conviver com Nilva foi mais do que especial:

- Nos conhecemos quando trabalhávamos na mesma loja, há mais ou menos, quatro décadas. Desde então, não nos desgrudamos. Nossos filhos foram criados juntos e chegam a se tratarem como irmãos. Ela era minha irmã de alma. Quando havia necessidade, uma cuidava dos filhos da outra. A Nilva nos deixa uma imensa saudade.

Pelas redes sociais, a filha de Madalena, Andressa Beltrame, lamentou a perda de Nilva:

- Hoje somos saudade. Hoje não somos mais completos, mas iremos sempre ser essa soma de vida que te celebra. Outro dom de Nilva era a sensibilidade em dar conselhos. Com frequência, era procurada por familiares, a quem gostava de ouvir e ajudar.

- Ela era querida por todos. A mãe partiu muito cedo e nos deixou um vazio enorme. Lembrarei dela com muita paixão. A dor é grande, mas as boas lembranças serão eternas - afirma Maurício. 

À família e aos amigos, Nilva deixa exemplo de humildade, caridade e força para batalhar pelos ideais.

Maurício acrescenta, ainda, que ninguém ficava desamparado perto dela.

- Ela nos ensinou a ter paz e serenidade para lidar com situações adversas e resolver problemas. Tenho certeza que a mãe segue no plano espiritual. Estará para sempre próxima dos nossos corações - emociona-se Maurício.

Nilva faleceu em 31 de janeiro, em casa. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família não quis divulgar a causa do falecimento.

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